Estamos voltando para o enfrentamento do ano jurídico de 2024, que começa com as altas temperaturas deste verão, onde sentimos os efeitos diretos da falta de cuidado com o planeta. O tempo de agir é agora e sustentabilidade, luta individual e coletiva que pede urgência. O cuidado com a dignidade humana é pauta em todas as esferas de atuação.
A Justiça do Trabalho sergipana, em 2023, voltou ao número de ações de antes da pandemia – 14.376, mas ainda corresponde à metade da quantidade de ações ingressadas antes da reforma trabalhista de 2017.
A reforma não trouxe a quantidade de empregos que prometeu e aumentou o trabalho de pessoas sem proteção social alguma, em condições cada vez mais precárias, com a ilusão de autonomia e sem acesso à justiça.
A condição das pessoas aposentadas só piora, seja pela falta de uma política justa de recomposição dos proventos ou por contar com judiciário como algoz, pois quando reconhece um direito, limita quase a tornar nula a sua aplicação, como é o caso da revisão “da vida toda”.
As pessoas que trabalham em serviços públicos enfrentam desafios cada vez maiores, numa sociedade iludida com a ideia de que se privatizar faz melhor, sem pensar na natural elevação do custo, segregação de quem não pode pagar e a queda na qualidade, pelo uso de mão de obra sem a devida qualificação.
Na área dos direitos sociais e humanos, uma estrada inteira pela frente, para recompor as perdas e seguir avançando.
Após a pausa necessária à saúde, aqui estamos, à disposição da nossa clientela, com uma equipe comprometida e preparada para realizar a missão de construir um mundo mais justo e igualitário, na tarefa que abraçamos. Que este seja um ano de avanços.
Feliz 2024, sigamos!